sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Rathaus


A prefeitura também toda linda e iluminada...

Tausand Schmuckstücke...


Barraquinha de bonecos e fantoches de madeira:


As "barraquinhas"...

As barraquinhas são uma grande atração: todas oferecem lembrancinhas de Natal, mas tudo muito tradicionalmente alemão... O Natal aqui é a festa mais importante que há, principalmente pelo motivo de Düsseldorf ser uma cidade católica. Aquelas marionetes de madeira (como no filme da noviça rebelde - Meine Lieder, meine Träume), anjinhos de todos os tamanhos e todos os tipos de guirlanda possíveis. A guirlanda é um dos artigos mais comprados, devido à tradição das velas que são acesas na "Adventskranz"...alguém conhece esse ritual?

Weihnachtsmarkt


Düsseldorf, assim como toda cidade alemã, possui um lindo mercado de Natal. O mercado daqui fica na Stadtteil "Altstadt", que é a região mais rica e cara de Düsseldorf. É nessa avenida que estão as lojas da Gucci, Dior, Calvin Klein, Hugo Boss, Prada, ou seja, um completo sofrimento passar por lá... Este mercado, normalmente, é onde você encontra tudo o que é típico de se comer e beber nessa época. Schmuckstücke, Geschenke, lembrancinhas de Düsseldorf usw. O que se bebe aqui é o delicioso Glühwein, é quente, feito de pêra e uva e pode ser misturado com vinho branco. Normalmente, o senhor da "barraquinha" lhe oferece o vinho e cobra 2 euros a mais para que você possa tomar o vinho na caneca de vidro sem se preocupar em ficar perto da barraca para bebê-lo, ou seja, você pode aproveitar seu vinho caminhando entre as outras barraquinhas, pode até sair do bairro onde está o mercado se quiser, se for do seu interesse devolver a canequinha de vidro, o senhor te devolve os 2 euros a mais. Entendeu?

Para comer tem de tudo: Bratwurst, Currywurst, Crepe (francês), Quarckbällchen (os preferidos de minha professora - ainda não provei)...

A iluminação me deixa louca, louca! É tudo tão lindo que parece que estou em um filme...ou em um conto de fadas...infelizmente, eu sou péssima fotógrafa e não consegui ainda tirar nenhuma foto tão perfeita, de qualquer forma, vou postá-las aqui... und wenn ihr noch etwas fragen möchtet..bin ich hier, ok? bis bald!


Deine Chris

quinta-feira, 26 de novembro de 2009


Düsseldorf ist die Hauptstadt des Bundeslandes Nordrhein-Westfalen. In der Mitte der Metropolregion Rhein-Ruhr und des zentralen europäischen Wirtschaftsraums gelegen gilt Düsseldorf als eines der wichtigstens Wirtschafts-, Verkehrs- und Kulturzentren der Bundesrepublik. Ok, zu viel Information, oder ? Also, wenn ihr etwas nicht verstanden habt, sag' mir bescheid, ok?

Programação interrompida!


Caros seguidores, interrompi a programação (a "lista" dos filmes) para falar de bobagens, novidades e coisas interessantes que descobri aqui na Alemanha. Como os meus alunos já sabem, vim a Düsseldorf fazer um curso no Goethe-Institut e durante o mês que ficarei aqui, vou tentar mandar para vocês um pouco de tudo. Para começar, gostaria de perguntar: alguém sabe onde Düsseldorf fica? :)

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Cena do "disco furado" :) - Super!

Sonnenalle (trailer) - Sehr lustig!

Sonnenallee...


É impossível falar do filme "Sonnenallee" sem falar de Ostalgie que é uma palavra alemã que se refere à nostalgia pela vida na antiga Alemanha Oriental. É uma junção das palavras alemãs Ost (leste) e Nostalgie (nostalgia).O filme conta a história de dois jovens amigos que vivem a parte mais importante da juventude da época: a decisão em prestar ou não o Abitur (espécie de vestibular), ir ou não para o exército alemão oriental (NVA), a descoberta do amor e, principalmente, do rock. Os jovens são apaixonados por rock (ocidental), principalmente Rolling' Stones (música proíbida na Alemanha Oriental) e acabam por viver muitas aventuras por conta de suas escolhas musicais. Há uma cena genial em que o Mischa (um dos rapazes - o principal) sai correndo fugindo de um policial abraçado com o disco dos Rolling' Stones e leva um tiro no peito. Apesar de todo o suspense, Mischa não morre, pois o disco milagrosamente o salva da bala. Essa cena remete ao filme " O dólar furado" (Giorgio Ferroni) e merece ser vista! O filme é uma comédia tirada do romance de Thomas Brussig, quem também ajudou a escrever a roteiro, junto com Detlev Buck e Leander Haussmann. O filme foi lançado em 1999.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Kleinrupinn forever...

Zusammenfassung des Filmes:

O filme "Kleinrupinn forever" é uma comédia alemã que se passa na época da DDR. Filmado em 2004 e dirigido por Carsten Fiebler, o longa conta a história de dois irmãos gêmeos que foram separados e criados um na Alemanha Oriental outro na Alemanha Ocidental. Algum tempo depois os irmãos se encontram e trocam de papéis... Bom, acho que se eu contar mais vocês não vão querer ver o filme, né? O nome "Kleinrupinn" é o nome da cidade onde um dos irmãos mora, mas é um nome fictício. Vou colocar um trechinho para vocês verem!

Kleinrupinn forever..

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Discurso do Kennedy sobre a divisão de Berlim... (Ich bin ein Berliner)!)

Um amor além do muro (Der rote Kakadu)

Der rote Kakadu



O nome do filme se refere ao nome da boate que as personagens principais frequentavam e que, por sinal, era "visada" pela polícia da Alemanha Oriental, pois nesse lugar ouvia-se muita música Ocidental. Der rote Kakadu, ou a Kakadua (não sei direito se é essa tradução exata para o português porque se trata do nome de um pássaro) vermelha, é uma filme engraçado e ao mesmo tempo trágico... Relata as 4 semanas antes da construção do muro e o que aconteceu na vida do jovem Siggi nesse meio tempo. Não vou contar o final, mas as últimas cenas são MUITO marcantes. A história se passa em 1961, foi dirigido por Dominik Graf e estreou em 2006.
Vou deixar aqui o trailer para que vocês possam ter uma idéia do filme...

Gehen wir ins Kino?

Muitos filmes alemães retrataram a existência do muro. Alguns ficaram muito famosos aqui no Brasil como o Goodbye Lenin (do Wolfgang Becker, 2003), outros já não ficaram tão conhecidos aqui, mas foram destaque na Europa...Enfim, acredito que praticamente todos os filmes que tematizaram a queda do muro (ou a existência dele) merecem ser assistidos. Para que vocês possam conhecer alguns filmes bacanas com essa temática, vou postar uma seleção de filmes...

Fiquem à vontade para comentar!

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Cronologia da Construção


8 de maio de 1945 – Assinatura da capitulação encerra a Segunda Guerra Mundial. A Alemanha é dividida em quatro zonas, administradas pela Inglaterra, França, Estados Unidos e União Soviética.

4 de dezembro de 1946 – Administração militar soviética ordena a segurança da linha de demarcação da zona que ocupa.

24 de junho de 1948 – Soviéticos impedem acessos terrestres a toda Berlim.

26 de junho de 1948 – Estados Unidos criam a ponte aérea de abastecimento de Berlim Ocidental.

5 de dezembro de 1948 – Eleições à Câmara na parte ocidental de Berlim consolidam a divisão da cidade.

23 de maio de 1949 – Fundação da República Federal da Alemanha (RFA), abrangendo as zonas de ocupação inglesa, francesa e norte-americana.

7 de outubro de 1949 – A zona soviética vira República Democrática Alemã (RDA).

26 de maio de 1952 – Alemanha Oriental instala postos de controle de passagem ao longo de toda fronteira interalemã e bloqueia as linhas telefônicas para o lado ocidental.

15 de junho de 1961 – Chefe de Estado e de partido Walter Ulbricht declara em Berlim Oriental que "ninguém tem o objetivo de construir um muro".

13 de agosto de 1961 – Polícia e Forças Armadas da Alemanha comunista fecham a fronteira com Berlim Ocidental.

23 de agosto de 1961 – RDA proíbe berlinenses ocidentais de entrarem em Berlim Oriental.

24 de agosto de 1961 – Primeira vítima fatal. Günther Litfin, de 24 anos, é assassinado a tiros por guardas de fronteira alemães orientais.

19 de dezembro de 1963 – Passes de livre trânsito permitem a alemães ocidentais visitar os parentes e amigos em Berlim Oriental pela primeira vez em dois anos.

13 de junho de 1968 – RDA impõe visto para visitantes alemães ocidentais em Berlim Oriental.

26 de março de 1970 – Aliados iniciam conversações sobre o status de Berlim. Começa a política de reaproximação.

31 de janeiro de 1971 – RDA libera cinco linhas telefônicas entre Berlim Oriental e Ocidental.


5 de julho de 1973 – Liberado pequeno trânsito de fronteira para alemães ocidentais.

21 de dezembro de 1972 – Acordo entre os dois Estados alemães prevê abertura de representações diplomáticas mútuas.

1974 – Alemanha Oriental instala a "área de segurança" com arame farpado: uma segunda linha de demarcação adiante do Muro.

19 de janeiro de 1989 – Chefe de Estado e de partido Erich Honecker garante que o Muro ainda vai durar 50 ou 100 anos.

5 de fevereiro de 1989 – Última vítima fatal do Muro: Chris Gueffroy, de 20 anos

5 de maio de 1989 – Hungria começa a remover a cerca na fronteira com a Áustria, provocando uma fuga em massa dos alemães orientais para a Alemanha Ocidental através desses dois países.

7 de outubro de 1989 – Durante a cerimônia de 40 anos da RDA, o chefe de Estado soviético Mikhail Gorbatchov apela por reformas na Alemanha Oriental.

18 de outubro de 1989 – Honecker renuncia e é sucedido por Egon Krenz, que fica poucas semanas no poder.

4 de novembro de 1989 – Um milhão de manifestantes na Praça Alexanderplatz, em Berlim Oriental, protestam por reformas.

8 de novembro de 1989 – Desde o último dia 4, haviam entrado na Alemanha Ocidental mais de 45 mil fugitivos alemães orientais.

9 de novembro de 1989 – Politburo aprova nova regulamentação sobre viagens para o Ocidente. Por causa de um mal-entendido na divulgação desta notícia pelo secretário de Comunicação do Comitê Central do Partido Socialista Unitário, Günter Schabowski, espalha-se no mundo a notícia de que os alemães orientais podem sair livremente do país, motivo pelo qual eles se dirigem em massa aos postos de controle em Berlim e forçam a abertura de fato da fronteira.

(http://www.dw-world.de/dw/article/0,,672096,00.html)

1961: Construção do Muro de Berlim


Em 13 de agosto de 1961, guardas da RDA começaram a fechar com arame farpado e concreto a fronteira que separava as partes oriental e ocidental de Berlim, bem como Berlim Ocidental do território da Alemanha Oriental.

O funcionário do Serviço de Defesa da Constituição de Berlim que estava de plantão no segundo fim de semana de agosto de 1961 não esperava ocorrências extraordinárias. Mas já na madrugada de sábado para o domingo, dia 13, ele foi surpreendido à 1h54 pela notícia de que o tráfego de trens entre Berlim Ocidental e Berlim Oriental fora suspenso.

A abrangência do fato, porém, só ficou clara quando o dia amanheceu. A República Democrática Alemã (RDA) dera início à construção de um muro entre as duas partes de Berlim, cortando o acesso de 16 milhões de alemães ao Ocidente. "A fronteira em que nos encontramos, com a arma nas mãos, não é apenas uma fronteira entre um país e outro. É a fronteira entre o passado e o presente", era a interpretação ideológica do governo alemão-oriental.

Reação às fugas

A RDA via-se com razão ameaçada em sua existência. Cerca de 2 mil fugas diárias tinham sido registradas até aquele 13 de agosto de 1961, ou seja, 150 mil desde o começo do ano e mais de 2 milhões desde que fora criado o "Estado dos trabalhadores e dos camponeses". O partido SED puxou o freio de emergência com o auxílio de arame farpado e concreto, levantando um muro de 155 quilômetros de extensão que interrompia estradas e linhas férreas e separava famílias.

Ainda dois meses antes, Walter Ulbricht, chefe de Estado e do partido, desmentira boatos de que o governo estaria planejando fechar a fronteira: "Não tenho conhecimento de um plano desses, já que os operários da construção estão ocupados levantando casas e toda a sua mão-de-obra é necessária para isso. Ninguém tenciona construir um muro".

Nos bastidores, porém, corriam os preparativos, sob a coordenação de Erich Honecker e com a bênção da União Soviética. Guardas da fronteira e batalhões fiéis ao politburo encarregaram-se da tarefa. Honecker não tinha a menor dúvida: "Com a construção da muralha antifascista, a situação na Europa fica estabilizada e a paz, salvaguardada".

As potências ocidentais protestaram, mas nada fizeram. Para os berlinenses de ambos os lados da fronteira, a brutalidade do muro passou a fazer parte do cotidiano. Apenas 11 dias após a construção, morreu pela primeira vez um alemão-oriental abatido a tiros durante tentativa de fuga. A última vítima dos guardas da fronteira foi Chris Gueffroy, morto em fevereiro de 1989.

Queda após 28 anos

Por mais de duas décadas, o Muro de Berlim foi o símbolo por excelência da Guerra Fria, da bipolarização do mundo e da divisão da Alemanha.

Ainda no início de 1989, Honecker, no poder desde 1971, manifestava confiança em sua estabilidade: "O muro ainda existirá em 50 ou em cem anos, enquanto não forem superados os motivos que levaram à sua construção".

Apenas dez meses depois, em 9 de novembro daquele ano, os habitantes de ambas as partes da cidade caíam incrédulos nos braços uns dos outros, festejando o fim da muralha que acabou sendo derrubada pouco a pouco e vendida aos pedaços como suvenir. Menos de um ano depois, o país dividido desde o fim da Segunda Guerra foi unificado, mas a verdadeira integração entre as duas partes é um processo que ainda não terminou.

Doris Bulau (lk)

(http://www.dw-world.de/dw/article/0,,608522,00.html)

Cerimônia em Berlim reúne políticos para lembrar queda do Muro há 20 anos

Uma cerimônia em memória dos 20 anos transcorridos desde a queda do Muro de Berlim, reuniu na capital alemã políticos que desempenharam um papel relevante na geopolítica mundial da época, como o ex-premiê alemão Helmut Kohl, o ex-presidente norte-americano George Bush (pai) e o ex-presidente soviético Mikhail Gorbachov. O chefe de Estado alemão, Horst Köhler, chamou os três líderes de "pais da unidade alemã", agradecendo-os pelo papel desempenhado na reunificação do país.

(http://www.dw-world.de/dw/article/0,,4843460,00.html)

20 anos da queda do muro de Berlim

Essa semana a Alemanha comemora 20 anos da queda do muro de Berlim. No dia 9 de novembro de 1989 os alemães assistiram a queda da barreira que separava Ost e West acabar, 28 anos após tantas perseguições, tantos abusos por parte da STASI, tantas histórias divididas. "O ex-chanceler da Alemanha Helmut Schmidt, de 90 anos, admitiu que foi às lágrimas ao acompanhar pela televisão, no dia 9 de novembro de 1989, como "acabava a terrível divisão alemã pacificamente, sem um único tiro", com a queda do Muro de Berlim." (http://www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u648577.shtml). Durante toda a existência da Alemanha Oriental muitas famílias, casais e amigos foram separados ou pelo próprio muro (que cresceu da noite para o dia) ou pela violência por parte dos agentes da STASI. Felizmente o muro caiu e para aqueles que nunca tiveram a oportunidade de ler histórias interessantes e/ou trágicas sobre a época, sugiro entrar no site da Deutsche Welle e procurar na parte de "história" as várias matérias sobre pessoas que tentaram atravessar a barreira etc. Nesse momento, se vocês entrarem aqui http://www.dw-world.de/dw/0,,12302,00.html vão encontrar uma selecão de imagens (com explicações) que "resume" tudo o que aconteceu no momento da queda do muro...
Also, vou tentar selecionar algumas matérias bacanas sobre o tema, comentem à vontade!